Antes de mais nada, entenda que Seguro de Vida é um serviço que te protege contra perdas específicas, determinadas no momento de contratação. Ele é o pagamento de uma indenização que auxilia e ameniza a crise financeira. Que normalmente acompanha eventos fatais (morte) ou outros acontecimentos graves, mas que não tenham levado à morte.
Existem várias opções de cobertura e pode ser destinado a uma ou mais pessoas, mas tudo isso depende do plano contratado. Os preços da mensalidade variam de acordo com o plano. Logo, na hora de fechar negócio, avalie qual seguradora tem a melhor oferta diante do quanto você pode pagar.
Ao fechar um contrato a seguradora assume o compromisso de que vai proteger financeiramente a sua família, ou quem sejam seus dependentes caso aconteça algo inesperado e que interrompa a sua renda.
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Como funciona o seguro de vida?
Os seguros de vida estão divididos em planos com diferentes coberturas, assim como acontece convênios médicos e seguros de viagem. Quanto maior for o grau de risco escolhido pelo usuário, maior o valor. Ou seja, quanto maior a quantidade de situações estabelecidas e os perigos relacionados a elas, maior será a mensalidade exigida pela seguradora.
Essa mensalidade paga é chamada de prêmio. Conforme for o seu recebimento pela empresa, é realizada uma reserva, que representará a indenização do segurado quando o serviço for acionado. A notícia boa é que o prêmio pago pelo contratante é livre de Imposto de Renda.
Apesar disso, todas as seguradoras devem ser reguladas e fiscalizadas pelo Sistema Nacional de Seguros Privados (CNSeg), para garantir a segurança do dinheiro de quem contratou o serviço. Geralmente, o contrato não estipula obrigações apenas para a empresa, mas também para o contratante.
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Quem contrata o seguro de vida
A pessoa que contrata se compromete a:
- Pagar o prêmio;
- Não executar os riscos que não são cobertos pelo seguro;
- Comunicar a seguradora sempre que ocorrer algum imprevisto;
- Notificar a companhia se já tiver outro seguro contratado;
É importante saber que o seguro não é apenas válido para casos de morte. Mas também em situações de doença grave e invalidez, já que podem comprometer a fonte de renda familiar.
Outra motivação para contratar um seguro é em caso de empréstimo firmado com banco. Nessa situação, é a instituição financeira que exige que um seguro seja feito para garantir o pagamento do crédito. Empréstimos de grande porte, contratados, geralmente, para a compra de bens, como casas, costumam trabalhar sob essa condição.
O seguro para esse caso é temporário, mas pode ser renovado até o término do empréstimo. Vale lembrar que as parcelas tendem a ter um valor reduzido a partir do momento em que o seguro é fechado.
Seguro de vida não é apenas para caso de falecimento
A grande vantagem do seguro de vida é assistência no momento delicado que você juntamente com a sua família pode estar passando. Sem pensamentos negativos, mas sim como uma forma de prevenir situações que não estão no nosso alcance.
O serviço é uma forma de cuidar do ente querido para que ele não fique desamparado, e possa ter auxílio até nos procedimentos que vem após um falecimento, como funeral. Além do mais, algumas empresas oferecem: diárias na UTI, atendimento hospitalar como se fosse convênio médico e indenização para algumas doenças em específico.
Qual o valor ideal do seguro de vida?
Mesmo que você seja do tipo que gosta de viver a vida sem pensar no amanhã, é bom lembrar que o seguro de vida é, na verdade, uma segurança para aqueles que dependem de você.
Porque caso aconteça um acidente que te deixe incapacitado(a), ou que resulte em falecimento, o dinheiro arrecadado pelo seguro poderá garantir que os seus dependentes se manterão bem. Eles conseguirão lidar com as despesas sem passar por necessidades, pelo menos durante o tempo necessário para procurarem por outra alternativa de renda.
Sabemos que não é tão fácil imaginar qual seria o valor ideal da indenização, mas calcular o impacto que a sua ausência causaria no dia a dia dos seus dependentes é uma boa dica para se aproximar dele. Se você for a única fonte de renda da família, é justo que você considere que levará um tempo até que outra pessoa se insira no mercado de trabalho. Nesse caso, calcular de cinco a dez anos do seu salário pode ser um bom volume de indenização. Por outro lado, se outra pessoa também já contribui financeiramente com as despesas da casa, esse valor pode ser menor.
Outra dica é pensar no estilo de vida de sua família e nas características pessoais de seus filhos para calcular por quanto tempo eles precisariam dessa ajuda. Se você já tem uma reserva, ela também deveria entrar na conta já que também é um colchão para você e sua família viverem por um tempo.
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